O layout da sala de aula e a aprendizagem.

Reflexões durante o durante o IV Enepea 98

Por Barbara Prado


Oficinas Temáticas do IV Enepea 98 - Encontro Nacional de ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil sediado na Universidade Federal de Santa Catarina, lá analisei os procedimentos didático-pedagógicos desenvolvidos durante as três oficinas. Nelas identifiquei as correntes pedagógicas que nortearam os trabalhos dos coordenadores dessas oficinas, assim como as relações entre a postura pedagógica e o uso de recursos didáticos e materiais.
O objetivo do estudo foi comparar os resultados de tais oficinas e aplicar experimentalmente no desenvolvimento de disciplinas do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual do Maranhão, como paisagismo, urbanismo e projeto arquitetônico.
Considero que as disciplinas de paisagismo, urbanismo e projeto desenvolvem processos de ensino-aprendizagem que se referem a metalinguagem, que é o projeto em si e, a linguagem propriamente que são os métodos e técnicas da execução da obra.
Durante o evento realizado em três dias foram apresentados e debatidos diversos trabalhos relacionados ao tema Paisagem, tanto de participantes nacionais quanto internacionais. 
Nos dois primeiros foram dedicados a discussão da Paisagem, especialmente contextualizando os problemas e conflitos que a urbanização tem trazido às cidades. No terceiro dia foram oferecidas três oficinas temáticas para os participantes reunidos no encontro. Todas foram organizadas em Oficinas de Grupos, para discutir e propor alternativas para o planejamento paisagístico e urbanístico da Lagoa da Conceição em Florianópolis. Oficina 01 - coordenada pelo Prof. MSc. Cláudio Goya; Oficina 02 - coordenada pelo Landscape Architect Dominic Scott; Oficina 03 - coordenada pelos Arquitetos Paisagistas Benedito Abbud e José Tabacow. Todos os coordenadores tinham experiência e renome na prática de Arquitetura Paisagística. 

Na observação para identificar os procedimentos e métodos utilizados nas Oficinas Temáticas o ponto de partida foi a percepção das “performances” dos coordenadores (dessas oficinas) em relação aos participantes e a verificação dos métodos de ensino-aprendizagem desenvolvidos por eles, bem como a utilização dos recursos didáticos e materiais nas salas e as varias formas de dispor os elementos do mobiliário nelas. É importante destacar que layouts de salas de aula para o desenvolvimento das oficinas foram sugeridos aos participantes no inicio dos trabalhos, por dois dos coordenadores. Apesar de e democráticas, tais sugestões foram aparentemente informais, pois haviam diretrizes implícita quanto a distribuição do mobiliário. 

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